segunda-feira, 29 de setembro de 2014

E se a Terra tivesse a mesma gravidade de Júpiter?

Bem, sabemos que Júpiter é um baita planeta, o maior do sistema solar, por consequência deve ter uma grande gravidade, vamos ver?





Júpiter, maior planeta do sistema solar, possui um diâmetro de 11 vezes maior que a Terra, sua massa é cerca de 318 vezes maior que a da Terra, é visto por nós a olho nú, como uma estrela, em momento de brilho máximo, possui 12 satélites. Um planeta tão grande deve ter uma gravidade bem maior que a da Terra, certo? Errado. Apesar de aparentar ter uma gravidade tão grande, é cerca de 2,5 vezes a gravidade da Terra, cujo teria que "engordar" 15,6 vezes mais para chegar na mesma gravidade.
A Terra, por consequência "engordaria" sextilhões de ouro, prata, petróleo. A gasolina não seria tão cara, provavelmente. Mas há um problema: essa diferença de gravidade causaria caos e discordia, pontes e prédios não aguentariam muito tempo, e nem mesmo nossos próprios corpos.





Nossos corpos são acostumados a essa gravidade terrestre, nem muito forte, como a de Júpiter, mas nem tão fraca, como a de marte. Muito provável que nós, seres humanos, nem existiríamos se tivesse a gravidade de Júpiter, ou melhor, poderíamos até existir, mas com aparências fisiológicas diferentes, é muito difícil definir com exatidão o que aconteceria.

Se, do nada, a gravidade mudasse para a de Júpiter, seria como entrar numa montanha-russa contínua, seríamos puxados para baixo, nesse caso, seríamos menores, árvores também, a lua seria puxada de uma forma diferente, mais forte. Provavelmente não choveria tanto também, com o aumento da gravidade, achataria a atmosfera, deixando-a mais curta. Como consequência, não haveria tanto espaço para se formar as nuvens e choveria muito, muito pouco.

Imagina só, um mundo com o ar mais rarefeito ainda, um lugar como La Paz, que fica a 3660 metro acima do nível do mar, seria tão frio e sem oxigênio quanto o monte Everest, a 8848 metro acima do nível do mar. Com certeza o lado ruim parece ser maior do que o lado bom.

Porém, todas essas especulações partem do pressuposto de que a Terra muda de gravidade para a de Júpiter, do nada. Se essa fosse a nossa gravidade desde o começo, provavelmente nos adaptaríamos e seria tudo diferente, não seríamos como somos agora, mas acredito que existiria vida, aí vai de cada um.

E o que você acha? Interessante? Comente!

sábado, 27 de setembro de 2014

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Chuva de Diamantes



Já imaginou uma chuva de diamantes? Bem, na Terra isso seria impossível, mas em planetas como Júpiter e Saturno estas chuvas são frequentes.



       Há muito tempo, estes dois planetas intrigam estudiosos por suas características peculiares. Uma delas é que eles são planetas gasosos, ou seja, não tem uma superfície definida, e outra, que também é bastante intrigante, é que ambos possuem densidade menor que a da água.

       Mas, uma das questões que levaram estes cientistas a estudarem estes planetas é o fato das possíveis chuvas de diamantes. Depois de várias pesquisas foi constatado que esse fenômeno só ocorria por causa da transformação do carbono contido no gás metano, abundante nestes planetas. Conforme as partículas de carbono caem (puxado pela gravidade do planeta) entram em choque com a pressão atmosférica destes, se tornando primeiro grafite e logo após diamantes.



       Depois desta possível descoberta, o interesse em viajar até para estes planetas cresceu absurdamente, mas a distância é um dos principais fatores que dificulta a viagem.

       Alguns estudiosos dizem ainda que, além de haver chuva de diamantes, existe a possibilidade de existirem oceanos de diamante líquido e icebergs feitos do mesmo material nos dois planetas.

       Por enquanto a tecnologia que o homem dispõe é insuficiente para realizar tal viagem, mas será que nas próximas décadas conseguiremos fazer viagens interestelares?

Deixe o seu comentário!


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Alquimia: A Ciência Oculta


Há quem diga que ciência e religião são caminhos traçados paralelamente. Será verdade?





       A Alquimia foi uma "doutrina religiosa-filosófica-científica" que surgiu na Antiguidade se apropriando dos conhecimentos ocultistas da Mesopotâmia, Pérsia, Caldéia, Egito, Síria, entre outros povos. Costuma-se dividi-la em Alquimia Chinesa e posteriormente, com a difusão cultural criada por Alexandre, o Grande, a alquimia se espalhou para o mundo ocidental, atingindo Grécia, Egito, Mundo Islâmico e outras grandes civilizações. Com as Cruzadas, a alquimia entrou em contato com os europeus, originando a alquimia medieval, com seu ápice entre os séculos XIV e XVI. A alquimia representou principalmente o Renascimento antropocentrista que buscava igualar o conhecimento humano ao poder divino criador da natureza, ao mesmo tempo em que unia Química, Física, Astrologia, Filosofia, Arte, Metalurgia, Medicina, Misticismo e Religião, sendo extremamente influente no desenvolvimento científico.


As principais finalidades da Alquimia eram:
  • Transmutar metais diversos em ouro, considerado o metal mais nobre e símbolo da perfeição 
  • Obter o Elixir da Longa Vida, capaz de curar qualquer enfermidade e dar a vida eterna 
  • Criar vida humana artificial, representada principalmente pela tentativa de ciar os homunculi 
       
       Tanto a transmutação de metais quanto a vida eterna poderiam ser obtidas pela Pedra Filosofal, que se tornou o objeto de busca incessante de muitos na época. A busca por essa pedra mística ficou conhecida como "A Grande Obra". A tentativa de criação dos homunculi se deu através de diversas experiências com sêmen humano, e pode ser considerada como um embrião dos estudos que muito futuramente dariam origem à fecundação artificial.
       
       Os alquimistas foram muito perseguidos pela Igreja Católica por terem as suas experiências associadas a pactos com o demônio. Por esse motivo, os alquimistas buscaram mascarar seus rituais/experiências de várias formas. Uma delas é a utilização de simbologias muito específicas e diversas metáforas presentes nos livros alquímicos. Alguns estudiosos e historiadores afirmam ainda que a busca pela transmutação para o ouro foi, na verdade, uma tentativa de esconder os verdadeiros rituais ocultistas que contrariavam a mentalidade da época pois queriam ultrapassar as revelações divinas para entender o equilíbrio do Universo. Um exemplo que permanece até hoje em nossa cultura é o fato do enxofre, uma das matérias-primas principais dos alquimistas, ser comumente associado ao demônio.
       
       O Universo, por sua vez, era visto como a junção de Fogo, Terra, Água e Fogo. Esses conceitos são notados no filósofo Empédocles(490 a.C. - 430 a.C.), que considerava que estes quatro elementos eram a arkhé criadora do mundo e da matéria, e que essa matéria poderia ser unida ou separada pelo amor e ódio.


Mas você deve estar se perguntando: E no que isso ajudou para a ciência?


       Primeiramente, a Alquimia foi a grande responsável pela difusão da tese da transformação e reação dos elementos químicos. Além disso, através dela foi possível conhecer e descobrir muitos elementos, além dos processos utilizados na época, como a destilação, combustão, aquecimento e evaporação, vistos como capazes de transformar as proporções dos quatro elementos na matéria, transmutando-a. A fabricação do sabão também era feita em grande escala pelos alquimistas.

       Outro aspecto importante difundido na época foi a noção de que, no Universo, a matéria nunca é destruída por completa ou criada do zero, sendo esta apenas a definida pela modificação das proporções elementares. Esta ideia seria retomada no século XVIII por Lavoisier, um dos mais importantes químicos na história.

       Robert Boyle, outro importante pioneiro da Química como a que conhecemos hoje, procurou diferenciar a ciência da religião, criando o dualismo científico-religioso que foi afirmado durante o Iluminismo e a corrente cientificista, que prezavam a ciência pura como único meio de atingir a verdade. Porém, Boyle seguiu as referências alquimistas e acreditava na transformações de metais.
       
       A Pedra Filosofal foi objeto de estudo de muitos cientistas mesmo após a alquimia ter perdido sua força para a ciência propriamente dita. Um exemplo disso é Isaac Newton, importante Físico que concentrou parte de seus estudos na busca de tal artefato.

       A Alquimia foi elemento fundamental para o nascimento de muitas ciências que conhecemos e que são fundamentais no mundo de hoje. Além disso, a contribuição para o ocultismo foi tão significativa quanto para a ciência.

       Mesmo hoje, podemos encontrar várias referências dos alquimistas em diversos produtos culturais. Esta ciência, juntamente ao mito da Pedra Filosofal, serviram de referência para a criação de diversas obras: desde livros como Harry Potter e a Pedra FilosofalO Alquimista e O Código da Vinci; passando por animes e mangás como Fullmetal Alchemist e até mesmo uma novela brasileira de nome Fera Ferida exibida entre 1993 e 1994.


E você, gostou do post? Acha que ciência e religião se dão bem juntas? Não deixe de comentar abaixo!

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

E se o oxigênio acabasse por 5 segundos?


Imagina se o nosso querido oxigênio desaparecesse, Seria um verdadeiro caos!




       Como seria nossa vida sem oxigênio? Mesmo por pouco tempo, aconteceriam muitas coisas, como por exemplo, nossa pele queimaria pelos raios ultravioletas, pois são as moléculas de oxigênio no ar que nos protege desses raios. Outra coisa que aconteceria é que tudo que é feito de concreto, desmoronaria, já que o oxigênio é uma importante liga, grandes edifícios, móveis, tudo viraria pó.
       

       Só com isso já estaríamos em grandes apuros, mas ainda têm mais, ligas metálicas se fundiriam, sem a camada de oxidação, metais se juntam automaticamente quando entram em contato. O céu ficaria escuro, pois sem as partículas de oxigênio para refletir a luz, o céu ficaria praticamente preto. Agora vem o pior, a nossa água, que nós bebemos, não vivemos sem ela, se transformaria. A água é H2O e, tirando o oxigênio, sobra H2 que é gasoso, ou seja, oceanos evaporariam e sumiriam no espaço, sem o oxigênio o hidrogênio é livre para flutuar acima da troposfera, imagina o nosso planeta azul não mais tão azul assim. E por fim, a superfície da Terra iria ruir, o oxigênio compõe cerca de 45% da crosta. Diante de vários outros fatores esse realmente seria o fim do mundo.


Mas e se o oxigênio dobrasse?       

       Nós ficaríamos mais felizes e dispostos, o oxigênio melhoraria nossa cognição, estado de alerta e desempenho físico. O combustível renderia muito mais, os aviões de papel voariam mais longe, mas como sempre, há seu lado bom e ruim, principalmente ruim. Para começar existiriam insetos gigantes, pois o tamanho do corpo é determinado pela proporção de oxigênio na atmosfera.
      
       Para piorar as florestas seriam devastadas por gigantescos incêndios, qualquer raio iniciaria um incêndio, quase que certeza que a vida de animais e vegetais seria bastante diminuída, em sua duração, por estresse oxidativo. Provavelmente a profissão de bombeiro seria uma das mais necessárias e mais arriscadas do mundo.
      
       Tudo que temos que fazer agora é agradecer o oxigênio, por ele ser como ele é.


Mas e você, o que acha sobre isso? Deixe seu comentário!



sábado, 20 de setembro de 2014

Experiência 1: O COCO E A BALA



Finalmente! A primeira experiência do blog Cientificina está no ar.
Recomendamos fortemente que a experiência seja realizada longe dos seus pais, e que a bagunça seja arrumada antes que eles cheguem em casa.

Um grande abraço e um bom final de semana!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Alergias mais raras do mundo


       A alergia, nada mais é, do que uma resposta exagerada do organismo a alguma substância estranha à ele. Existem vários tipos de alergias, entre elas, as mais comuns são: a alergia à poeira, ácaros, alguns tipos de alimentos, aos pelos dos animais, fungos, entre outras.

       
       Mas existem alergias muito raras que afetam um número muito pequeno da população mundial.




Alergia a Água


       Já imaginou não poder tomar banho, nadar, beber água. Basta um mínimo contato com a água para que a reação alérgica apareça.
       Essa alergia é causada pela rara hipersensibilidade do corpo em relação às substâncias presentes na água, como cloro, magnésio, potássio, etc...


       Mas essa alergia não se manifesta somente por um simples contato, mas também quando suamos, choramos ou até mesmo quando tomamos água.



Alergia ao Próprio Filho


       Já pensou que o maravilhoso fato de ter um filho, pode se tornar torturante para algumas mulheres? Um caso atual, dessa rara alergia, é a da Britânica Zuleika Closs, de 26 anos, que durante a gestação teve bolhas na pele, coceira e queimação. Por causa das fortes dores, ela perdeu seu emprego e o fato fez com que o casal até cogitasse a possibilidade de abortar o bebê. Além disso, após o nascimento de seu filho ela ficou com grandes cicatrizes em várias partes de seu corpo.
       
       Entre milhares de mulheres, algumas desenvolvem alergia ao próprio filho, sendo ela causada pela intolerância aos hormônios produzidos pelo feto, durante a sua gestação.
      
       Essa alergia é causada por um problema no sistema imunológico da mãe, que entende que o feto seria uma ameaça, daí a reação ao corpo estranho. Além disto, se não for tratada, a doença (alergia) pode piorar nas gestações seguintes.


Alergia ao Sexo



      A alergia ao sexo é a hipersensibilidade ao plasma seminal humano. Mesmo tendo esse nome complicado, o seu significado é bem simples. Essa alergia nada mais é do que aquela desenvolvida, por algumas mulheres, ao sêmen do parceiro.
       

       Após o ato sexual, a mulher sente coceiras e irritação na área de contato, causada pela ação de defesa de seu corpo, que reconhece o esperma como uma proteína estranha e ataca-o, provocando tal reação. Muitas vezes, esta é confundida com as DST - Doenças Sexualmente Transmissíveis, mas seu tratamento, ao contrário dos tratamentos das DST’s, é bem simples. Para o tratamento desta alergia, colhe-se uma amostra de sêmen do parceiro e, em laboratório, é produzido um preparo que funcionará como um reagente. A parceira deverá ingerir gotas do preparo durante um período de tempo, e assim o organismo da mulher deixará de reagir exageradamente, e pode até tornar-se imune.


Conhece alguma outra alergia bizarra? Comente!

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Criônica: ciência ou ficção?


Desde os tempos mais remotos, não é segredo que o homem sempre esteve buscando alguma coisa extraordinária que pudesse rejuvenescer e/ou prolongar o seu tempo de vida. Mas o que acontece quando tais coisas não são assim tão extraordinárias e podem ser pensadas através de teorias científicas?


Capitão América ficou 70 anos congelado em animação suspensa até ser encontrado. E eu aqui reclamando de tomar banho em dias frios!

       Criogenia. Esse é o nome que se dá a um ramo da ciência que estuda as baixas temperaturas. Desse ramo se originaram várias subdivisões, das quais são mais conhecidas a Criobiologia e a Criopreservação. Pode parecer loucura, mas a Criobiologia tem suas raízes ainda na Antiguidade! As baixas temperaturas eram usadas nas medicinas egípcia e grega. Também já se conhece há muito tempo que alimentos são melhor preservados em ambientes frios.



       Em meados de 1950, alguns cientistas começaram a estudar o congelamento de sêmen bovino, obtendo sucesso algum tempo depois. Daí se seguiram um número imenso de avanços científicos relacionados à Criogenia, dentre os quais podemos destacar as baixas temperaturas no transporte de órgãos para transplantes e as fertilizações in vitro que utilizam gametas congelados.

       O grande segredo por trás de tudo isso é que as células, quando submetidas a temperaturas extremamente baixas, entram em um estado de "animação suspensa", em que diminuem-se o metabolismo e as funções intra e extracelulares, no caso de corpos pluricelulares que possuem sistema nervoso. Além disso, a temperatura proporciona condições desfavoráveis para a procriação de vírus, bactérias e outros organismos que decomporiam a célula ou organismo.

       Se esses avanços científicos e tecnológicos parecem surpreendentes para a época em que ocorreram, é difícil imaginar que estes estudos evoluíram e que foi criada, ainda nos anos 60, a ideia de Criônica (cryonics, em inglês), a criobiologia dos seres humanos. Na realidade, já se conhecia os efeitos do congelamento humano há muito tempo. Há muitos relatos de pessoas que, após caírem em lagos congelados, ficaram um tempo considerável submersas e sem respirar, mas que ainda assim sobreviveram ao ocorrido.

       Os estudos sobre a Criônica tiveram início efetivamente por Robert Ettinger, autor do livro The Prospects of Immortality. Sua primeira cobaia, que continua em animação suspensa até os dias de hoje, foi James Bedford, congelado em 1967.

       Depois disso, muitas pessoas se submeteram a esse processo. O intuito otimista destes pacientes, dentre os quais a maioria possui alguma doença sem cura, é de que no futuro eles sejam descongelados, quando as suas doenças já estiverem ultrapassadas pela medicina e os efeitos prejudiciais do congelamento puderem ser corrigidos.

      Até o momento, nenhum paciente conseguiu ser ou foi descongelado, pois há um contrato entre o contratante e a empresa contratada que proíbe que isso seja feito. Atualmente, as empresas que fazem a técnica de criônica são a Empresa Alcor e a Crynics Institute, ambas dos Estados Unidos. O preço pelo corpo é de R$ 82 mil até R$ 352 mil. E a parte bizarra é que também há a opção de se congelar só a cabeça! Claro, por um preço um pouco menor.

       Como uma forma de "burlar" a lei, as empresas que realizam o procedimento afirmam que morte legal se difere da morte do organismo. Quando o coração de uma pessoa para, algum oxigênio ainda resta para que o cérebro continue funcionando. Logo após a morte, o corpo é resfriado o suficiente para que não comece a apodrecer e são aplicados coagulantes para que o corpo não enrijeça e os vasos não se obstruam. Se o corpo fosse simplesmente mergulhado em nitrogênio líquido a aproximadamente -196 ºC, a água das células se expandiria quando congelada, criando cristais que perfurariam as membranas e que causariam vazamento desta quando descongeladas. Para evitar isso, o sangue é retirado do corpo e em seu lugar é colocado um fluido que tem por base o glicerol, que diminui o ponto de congelamento dos fluidos corporais e a chance de formação de cristais por sua viscosidade. Os corpos são colocados em vasos de Dewar, semelhantes às garrafas térmicas que usamos no nosso cotidiano, com nitrogênio líquido, e assim ficam na esperança de acordar daqui a cinquenta, cem, ou quantos anos forem necessários para que a ciência dê conta de acordá-los.

A hipótese é tão surreal que virou roteiro de inúmeras obras de ficção. Fica aqui a recomendação dos filmes:

· Austin Powers - Um Agente Nada Discreto

· Eternamente Jovem 

· 2001 - Uma Odisseia no Espaço.

Se quiserem saber um pouco mais, acessem também a página da Cryonics Institute.


E você, o que acha dessa loucura toda? Deixe seu comentário!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

E se por acaso a Terra parasse de girar?



Talvez você nunca deve ter se perguntado sobre isso. Aprendemos na escola que a Terra gira, mas e se por acaso ela parasse? O que aconteceria?





       Primeiramente vamos pensar, o lado da Terra que está virado para o Sol será exposto a altas temperaturas e o outro lado, a baixas temperaturas, e por isso a vida na Terra provavelmente não existiria mais. Mas calma, isso ainda não é o pior, bem antes de você morrer congelado (ou queimado) aconteceriam outras coisas. A Terra gira, perto da linha do equador a por volta 1700 km/h, agora imagina estar a essa velocidade e ter uma parada brusca? Calma, eu explico de uma forma mais simples, imagina você em um carro a 1700 km/h e por acaso esse carro para, você seria arremessado para a frente, certo? Pois é isso que aconteceria, tudo seria arremessado para o leste a uma velocidade muito rápida, e provavelmente, morreríamos.

       Como a rotação dos pólos é menor, podemos dizer que quem está nos pólos serão arremessados a uma velocidade bem menor, porém mesmo assim, todos morreriam. E mesmo que alguém sobrevivesse, os ventos tão rápidos, em alta velocidade causaria incêndio em todo planeta, e também causaria grandes erosões. E a água? Bem, por causa dos ventos, tsunamis inundariam a costa, em direção aos pólos.

       O núcleo de ferro da Terra também iria parar, e sem sua rotação, o campo magnético protetor acabaria, e os raios radioativos do Sol matariam toda vida restante.

       E se alguém sobreviver? Lembrem-se que há um lado muito quente e outro muito frio, um lado de baixa pressão e outro de alta pressão, e o vento sopra de uma área de alta pressão para uma área de baixa pressão, e pela amplitude térmica, causaria ventanias terríveis.


E aí, o que acham dessa catástrofe? Essa poderia ser a nova conspiração para o fim do mundo!