quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Bateu a Química!

Afinal, o que é o amor? Eis uma dúvida que sonda os mais profundos pensamentos humanos desde que o sentimentalismo surge. Mas, deixando de lado o ideal romântico e dando espaço a um certo ceticismo científico, vamos reformular a primeira pergunta: Afinal, como o nosso corpo reconhece o amor?


       Para começar, é indispensável ressaltar que o amor nada mais é do que um conjunto de reações do nosso organismo para que nos juntemos a um parceiro a fim de reproduzir e garantir a perpetuação da espécie. As chances de um novo ser humano se desenvolver bem aumentam significativamente se este estiver em um meio onde os seus genitores compartilham um vínculo que garante a proteção e sustento da família.

       Partindo do início, a atração entre dois indivíduos teoricamente ocorre na busca de um parceiro que seja propício para a reprodução. Nessa avaliação entra de tudo: forma do maxilar, tamanho dos seios, cheiro e etc. Pesquisas apontam que os seres humanos buscam outros com sistema imunológico complementar aos seus, para que o descendente tenha uma genética melhor adaptada ao ambiente. Estudos apontam que em países que dispõe de um bom sistema de saúde, as mulheres deixam cada vez mais o ideal de "macho alfa" dotado de genes fortes e prefere cada vez mais homens de feições mais delicadas. Nessa onda de estímulos reprodutórios também entra uma possível explicação do adultério, que nada mais seria do que alternativas evolutivas para gerar mais descendentes com outros genitores que não sejam o parceiro.

       Existem vários hormônios e neurotransmissores diferentes nos diferentes estágios do amor. O amor à primeira vista nada mais é do que um sinal do corpo de que aquela pessoa é uma boa reprodutora. Depois do primeiro contato e da identificação dos dois, o corpo passa a liberar adrenalina, dopamina e norepinefrina, que fazem com que o amante passe noites em claro, tenha borboletas no estômago e a cabeça nas nuvens. A norepinefrina também se associa à memorização de estímulos, fazendo com que achemos que o atual amante é sempre único e diferente dos anteriores. Há ainda a queda da serotonina no organismo, que pode causar uma obsessão pelo ser amado.

       Conforme a relação avança, há cada vez mais oxitocina, liberada, por exemplo, em orgasmos e abraços. Esse hormônio é responsável pela passagem do sentimento de desejo eufórico para um sentimento de vínculo afetivo. O sentimento eufórico do início do relacionamento esfria, pois aqueles hormônios são liberados cada vez menos, e começam a ser liberados o CRH e o nível de vasopressina aumenta nos homens. O resultado é a criação de uma fidelidade monogâmica , que faz com que os pombinhos não queiram se separar e um queira proteger o outro.

Seja como for, a ciência é um conjunto de teses sistemáticas, que mesmo tão evoluída e esclarecedora, ainda não superou a arbitrariedade da natureza. Ainda que você saiba que o seu cérebro está mandando uma centena de informações para gerar os mais diferentes efeitos no seu corpo, ame quem você quiser do jeito que quiser.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Gelo que pega fogo!!!



Como podemos explicar este fato?

Bom na verdade o composto de aparenta ser gelo que entra em combustão é na verdade hidrato de metano, formado por moléculas de metano encapsuladas em um tipo de gaiola de água congelada.

Este composto é formado principalmente no fundo dos oceanos, onde os materiais orgânicos entram em decomposição.

Na temperatura de congelamento da água, o hidrato de metano permanece estável, mas na temperatura ambiente se decompõe rapidamente, liberando gás metano, por isso que ele pega fogo facilmente, no gelo, na água, etc.

Na imagem abaixo podemos observar tal fenômeno 


A formação deste composto de deve muitas vezes deve ao fato que uma enorme quantidade de matéria orgânica das florestas caem sobre o a água e se depositam no fundo do rio. 


As principias depósitos deste material se encontra na região do hemisfério norte do planeta, visto que este composto possuí energia armazenada, estudos estão sendo feitos para que esse possa ser usado para a geração de energia. Mas existe um problema, a liberação de gás metano na atmosfera, aceleraria o efeito estufa e aquecimento global.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Filho de sapo girino é!


No estudo da Biologia, a reprodução é uma característica dos seres vivos que permite que esses gerem descendentes férteis, dando continuidade à espécie. Os sapos, seres vertebrados e anfíbios (derivado do grego para dupla vida), possuem algumas diferenças quando se trata de reprodução e desenvolvimento do organismo.




No período de reprodução, normalmente durante a primavera, os sapos machos coaxam para as fêmeas, e a atração resulta no macho "montado" na fêmea até que esses achem um lugar propício para a criação, podendo ser em um rio, uma pedra ou, em algumas outras espécies, em folhas e plantas aquáticas. A fecundação é externa, ou seja, ambos os genitores liberam seus gametas em um ambiente externo para que ocorra a fecundação e os ovos sejam formados.

Os seres que nascem dos ovos ainda não são sapos propriamente ditos, são larvas, ou seja, indivíduos ainda não desenvolvidos que diferem em sua forma dos adultos de sua espécie. As larvas dos sapos se denominam girinos, e depois de algum tempo de vida, passam por um processo de metamorfose, se tornando igual aos sapos adultos. Porém, algumas famílias mais raras de sapos, como a microhylidae, se reproduzem gerando indivíduos já maduros, sem passar pela fase larval.

Durante a metamorfose, os girinos perdem sua cauda e ganham patas. Uma mudança significativa é a mudança do sistema respiratório que ocorre: os girinos perdem as suas brânquias (propícias para ambiente aquático) e formam pulmões (propícios para a vida terrestre).Uma profunda modificação ocorre no sistema respiratório: os girinos respiram por brânquias e os sapos adultos respiram por pulmões. Em contrapartida, a respiração pulmonar dos sapos é debilitada pois seus pulmões possuem poucos alvéolos e seu coração com três cavidades mistura sangue arterial(oxigênio) com o venoso(gás carbônico). Para compensar isso, os sapos realizam respiração cutânea(através da pele), favorecida por sua pele delgada, vascularizada e úmida, o que permite que os sapos retirem oxigênio da água do ambiente. Também é por causa de sua pele que os sapos sempre vivem em meios úmidos, assim evitando a desidratação, que provocaria problemas respiratórios.

Gostaram da postagem? Não deixe de comentar!

sábado, 18 de outubro de 2014

Experiência 5: CUSPINDO FOGO



Mais um vídeo nosso pra você soltar aquele pirotécnico escondido dentro de você! Pedimos pra que vocês façam isso com MUITÍSSIMO cuidado, porque fazer experiências com fogo é sempre arriscado.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Cabelo vira diamante?

A resposta para essa pergunta é sim. Mas como sera que isso acontece?
Bom, primeiro precisamos aprender um pouco sobre as composições do cabelo e do diamante,





O diamante natural nada mais é do que uma das varias formas alotrópicas do carbono, podendo ser também grafite, ganhando assim uma estrutura molecular diferente.O diamante natural é formado nas regiões mais profundas da Terra onde a pressão e a temperatura são muito elevadas  já que durante muito tempo mais camadas de lava depositaram-se por cima deste. Estes só chegam a crosta por meio dos movimentos geológicos naturais.
A verdade é que qualquer coisa que possua carbono na sua estrutura molecular pode ser transformada em diamante, como por exemplo, borracha de pneu, penas de ave, pelos em geral, cordão umbilical, tronco das árvores, etc.
No entanto o mais indicado para tal procedimento é o cabelo, por possuir queratina, sendo a parte do nosso corpo que mais detêm carbono.
O processo pelo qual podemos criar diamantes artificiais e chamado de HPHT(do inglês High Pressure, High Temperature, que significa "alta pressão, alta temperatura", que consiste em aplicar alta temperatura e alta pressão em átomos de carbono.
Esse não seria um ótimo presente de casamento? comente!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Triângulo das Bermudas: mito ou verdade?

O Triângulo das Bermudas, apelidado também de Triângulo do Diabo, é uma região delimitada por linhas imaginárias que ligam Miami, a ilha de Bermudas e a de San Juan. Essa região é palco de muitos naufrágios desde o século XVIII, e por muito tempo permaneceu um mistério para a ciência e um prato cheio pra contadores de histórias fantasiosas.


       Ainda na Antiguidade, diversos povos temiam os monstros do mar e os castigo de deuses que poderiam ocasionar um naufrágio. Registros do diário de bordo de Cristóvão Colombo já indicavam que o temor por essa área existia desde muito antigamente. A partir do século XVIII, a área passa a ser ainda mais conhecida. Mito ou não, nos anos que se seguiram ocorreram centenas de naufrágios na região.
       

       Muitos relatos apontam que na região, há mau funcionamento de bússolas e sistemas de localização. Daí surge uma das teorias mais famosas, e que ainda hoje faz com que algumas pessoas acreditem nela. Essa teoria diz que na região ocorrem anomalias no campo magnético terrestre, e que esta é a única área do planeta em que os polos magnéticos correspondem aos polos geográficos.
       

       Alguns cientistas dizem ainda que a principal causa dos desaparecimentos e fenômenos estranhos é a condição climática do local, afetada pelas variações da Corrente do Golfo, que causariam a grande quantidade de furacões e as ondas gigantes que são frequentes no Triângulo.

       Há ainda alguns que vão mais além e atribuem à região aspectos de caráter sobrenatural ou metafísico, dentre os quais se destacam: abdução alienígena, portais interdimensionais, e até mesmo Atlântida! A lenda diz que esta civilização submersa possuía cristais que canalizavam energia cósmica, e depois que foi encontrada uma muralha submersa próxima a Bimini, aumentou-se a especulação de que o Triângulo das Bermudas permanece sobre a antiga civilização e ainda sofre influência daqueles cristais.


       Porém, a teoria mais aceita pela comunidade científica hoje em dia é a de que tais fenômenos podem ser explicados pela presença do gás metano (CH4) que existe debaixo o solo oceânico da região, até então misteriosa. Segundo essa teoria, o gás que emerge do oceano através de bolhas diminui a densidade da água, diminuindo significativamente a sustentação dos barcos, fazendo com que afundem. Este gás, que também é extremamente inflamável, em contato com motores de aviões, por exemplo, poderia incendiar o avião caso houvesse uma faísca.


E você? Em qual teoria acredita mais? Não deixe de comentar aqui em baixo!

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Efeitos da radiação

O multi postou, na última sexta-feira, uma matéria sobre bombas nucleares, agora eu vou explicar um pouco da consequência dessas bombas.




É mundialmente conhecido que a radiação gerada da fissão nuclear traz sérios problemas à saúde. Só quem viu sabe como é doloroso ver tal sofrimento.
A radiação pode trazer, basicamente dois tipos de problemas: um deles é a destruição das células do corpo com o calor, e outro consiste em uma ionização e fragmentação das células.

O calor emitido por partículas radioativas é maior do que a exposição prolongada ao sol. Um contato com a radiação pode deixar as células do corpo muito danificadas, uma vez que as células não resistem ao calor.

A ionização e fragmentação das células implicam problemas de mutação genética durante a gestação de fetos, que nascem prematuramente ou, num período de nove meses, nascem com graves problemas de má formação.

Talvez você já deve ter ouvido falar de casos em que pessoas, depois da bomba nuclear, se desintegram, desaparecem em pó, ou casos em que pessoas beberam água que teve contato com a radiação e morreram um tempo depois. A radiação é mesmo algo terrível.

Quimicamente explicando: as partículas tem alta energia cinética, se movimentam rapidamente. Quando atingem as células humanas, provocam a ionização celular. Células transformadas em íons podem remover elétrons facilmente, portanto, enfraquece a ligação. Com células modificadas, ocorre a mutação genética.



          Tem vezes que os seres humanos se superam, ou melhor, decaem.


sábado, 11 de outubro de 2014

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Bomba Nuclear

A bomba nuclear possui uma grande força de destruição. Todos devem conhecer as catástrofes que elas causaram no Japão na Segunda Guerra Mundial, mas muitas pessoas não sabem como ela funcionam e muito menos do que ela é formada.




Primeiro é necessário contar a origem de tal arma. Ela foi construída  pela primeira vez nos Estados Unidos, mas a ideia de construção de uma bomba formada por elementos químicos, já era estudada décadas antes de seu primeiro aparecimento.
A bomba atômica funciona por meio da quebra do núcleo do átomo, liberando uma grande quantidade de energia. A bomba de Urânio jogadas no Japão é formada por três átomos de Urânio, um em cada extremidade e outro no meio. Atras dos Urânios das pontas, estão localizados explosivos que fazem com que estes átomos se choquem formando a massa critica.
Na quebra do núcleo um neutros de Urânio atinge o núcleo do outro, liberando mais três nêutrons gerando uma reação em cadeia, que se resulta em uma grande formação de energia.
O poder de destruição é muito grande, liberando neutros, raios gama e várias partículas radioativas, que desorganizam as células dos seres vivos, os desintegrando em milésimos de segundo, além de contaminar a água e o ar por muito tempo.
Mas é bom lembrar que mesmo esta sendo uma das maiores descobertas do homem, ela nunca deveria ter sido usada, pois ele traz nada mais que a destruição em massa.


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

O encanto dos Camaleões

     Cá entre nós, é impossível não reconhecer que os camaleões tem um charme um tanto peculiar, que intercala o esquisito e o fascinante. Esses répteis, de olhos grandes e marcados e cauda em espiral, além da aparência exuberante, possuem alguns mecanismos que deixam qualquer um que goste de Biologia babando.
     Os camaleões, típicos dos desertos e florestas da Ásia, Europa, América do Norte, e, principalmente, Madagascar, existem em uma grande diversidade de espécies, sendo que muitas dessas ainda nem foram catalogadas, e podem ter uma dieta mais carnívora ou vegetariana.     
     Um dos "talentos" mais notáveis de um camaleão é a sua língua, que pode atingir de 1,5 a 2 vezes o tamanho do corpo inteiro do animal e que alcança os alimentos em um piscar de olhos.     
     Os grandes olhos do camaleão também escondem capacidades especiais: a visão dos camaleões possui ângulo de visão de 360 graus, e os seus olhos podem focar em regiões distintas, mirando para direções diferentes! Além disso, os olhos dos camaleões são sensíveis a radiação ultravioleta, e na presença desse tipo de luz demonstram algumas melhorias em termos de atividades biológicas.     
     Porém, nada consegue ser tão encantador e único quanto a capacidade desses animais se camuflarem, adquirindo uma aparência parecida com a do ambiente em que estão. A camuflagem é feita quando o camaleão se sente ameaçado por um predador ou quando quer se esconder para facilitar a obtenção de sua presa. A visão do animal manda estímulos ao cérebro, o que faz com que a hipófise libere hormônios especiais que vão, através dos vasos sanguíneos, até as células superficiais do animal, responsáveis por sua coloração e denominadas cromatóforos. Nos cromatóforos há vários tipos de pigmentos, mas os hormônios estimulam só determinado grupo deles que juntos darão ao camaleão a cor do ambiente em que está.     
     Confira no vídeo abaixo esse processo acontecer: (Lembrando que somos contra a criação de animais silvestres em casa, e muitas espécies de camaleões sofrem risco de extinção por conta do tráfico de animais)


E aí? Tá com tudo pra ser tendência do verão 2015, né? Comente aqui em baixo o que achou!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Qual estado físico do fogo?

Estado líquido? Gasoso? Sólido é que não é...





Se alguém te fizesse essa pergunta, qual resposta você daria? Eu particularmente responderia algo como líquido, mas a resposta está até bem óbvia e lógica. Não está em NENHUM estado físico. O fogo não é composto por matéria, e sim por energia, sendo assim, não podendo classificá-lo em estados físicos. Quando algo pega fogo, a resposta é que quando o matéria chega a uma certa temperatura, suas moléculas se quebram, se unindo com o oxigênio do ar e formando moléculas de água.

Água? Talvez você se pergunte isso, como pode formar água numa combustão? Bem, vou dar o exemplo da fórmula de combustão do etanol:

C2H6O (l) + 3O2 (g) à 2CO2 (g) + 3H2O (v)

Essa fórmula é da combustão do etanol. Se usa oxigênio como reagente, e como produto se tem gás carbônico e moléculas de água.

Moléculas de água aparecem em forma de chamas. Isso porque a energia que cabe nas moléculas de água é menor que a liberada pela madeira. Então, o que sobra da reação vira luz e calor - ou melhor, fogo. Há quem diga que o fogo é do quarto estado físico, o plasma, mas isso não é verdade, deixando bem claro.

O fogo (no sentido comum) não é plasma, é apenas radiação eletromagnética na região do infravermelho (calor, por isso o sentimos) e visível (cores, por isso o enxergamos) emitida pelos gases produzidos na reação de combustão devido à energia liberada nesta reação. À medida que os gases produtos se difundem e afastam-se da base da chama onde ocorre a reação, eles vão se resfriando e deixando de emitir energia nestas frequências, e o fogo desaparece.

sábado, 4 de outubro de 2014

Experiência 3: COLOCANDO FOGO NA ÁGUA



Mais uma experiência do blog Cientificina! Esperamos que vocês gostem e avaliem!
Bom fim de semana a todos!

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Sangramento no nariz? Coloque bacon!


A medicina se supera a cada dia, salvando vidas e ajudando milhares de pessoas, mas alguns dos métodos para salvar tais vidas às vezes se mostram bizarros.

       Um destes casos bizarros é o da criança de quatro anos de idade com Trombastenia de Glanzmann uma síndrome hemorrágica nasal rara, perante esse quadro uma equipe de médicos dos Estados Unidos (Detroit Medical Centre, Michigan) conseguiu parar o sangramento no nariz ao colocar fatias de bacon dentro destes.






Este método ganhou o nome de “preenchimento nasal com tiras de porco curtidas”.

Os sangramentos foram estancados em menos de 72 horas, supostamente por causa das proteínas presentes no bacon que ajudaria a coagular o sangue. O uso de carne de porco para fins hospitalares já é bem antigo, desde 1940 são relatados casos com o uso de bacon no estancamento de hemorragias.
Esta pratica caiu em desuso muito provavelmente por motivos higiênicos, bactérias que podem estar na carne e tecnológicos com o uso de técnicas cirúrgicas e desenvolvimento de materiais para tampões.
Mas em momentos de desespero este método seria muito prático, uma pessoa que não provem de tais tecnologias, pode sem maiores problemas minimizar o sangramento ate chegar no hospital.
Você colocaria um bacon no nariz? Comente!!!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Hubble, Hubble, Hubble

      
       1 de Outubro de 1958 . Há exatamente 56 anos, a NASA (National Aeronautics and Space Administration) iniciava suas operações, substituindo completamente seu antecessor NACA (National Advisory Committee for Aeronautics).

       Sabe aquele velho desejo humano de conquistar e explicar a natureza? Se Santos Dummont foi audacioso ao propor formas de colocar o homem no céu no século XX, a NASA conseguiu provar de vez de que o céu não é mais um limite. A chegada do homem a lua, em 1969, só aumentou o desejo de explorar o Universo.

       Dentre os vários programas da NASA, destaca-se o Telescópio Espacial Hubble, batizado em homenagem a Edwin P. Hubble (1889-1953), famoso por estudar as nebulosas e por seus estudos que confirmam que elas estão em constante processo de afastamento uma das outras. O telescópio, que gira em torno da terra a 612 km da superfície através de um sistema de rodas de reação, teve um papel decisivo para o estudo do Universo ao mostrar imagens nítidas nunca antes vistas. Através de suas imagens, pode-se entender mais sobre a idade e expansão do Universo, buracos negros, morte de estrelas e a ainda misteriosa energia negra.
      
       Desde o seu lançamento, em 1990, o Hubble recebeu alguns reparos feitos através de missões tripuladas. O primeiro ocorreu logo após entrar em órbita, devido a um erro ínfime na fabricação de um dos espelhos do sistema ótico, mas que gerou um grande problema na nitidez do instrumento. Sua última missão de reparo foi feita em 2009, e a partir desse ponto, a expectativa de vida do Hubble é de 30 anos, aproximadamente.

Mas o que torna o Hubble tão superior a tantos outros telescópios normais?


       Basicamente, dois motivos podem responder a pergunta acima.

       O primeiro é que, por estar orbitando a Terra a uma distância bem grande, na Exosfera, a captação de imagens do Hubble não sofre as diversas interferências causadas na captação de imagem causadas pela atmosfera, que além de poeira e diversas partículas em suspensão, possui em sua própria composição diversos gases que causariam uma refração da luz a ser captada do espaço.

       Outro motivo relevante é a refinada construção ótica do aparelho. O telescópio pode captar imagens a mais de 10 bilhões de anos-luz. A distância é tão grande que a luz que o Hubble captura em uma fotografia pode ser proveniente da época do surgimento do Universo! Pense, seria como um telefone sem fio que demora 13,9 bilhões de anos pra ser ouvido!

       A luz que entra no telescópio é refletida primeiro por um espelho primário, que direciona a luz para um outro espelho (secundário), que por sua vez capta a luz, melhora o seu foco e a envia de volta, concentrando os raios de luz em um orifício no centro do primeiro espelho, fazendo com que a luz passe por mais uma série de espelhinhos até que chegue a um dos vários sensores que compõem o Hubble: infravermelho (calor), espectrográfica (que divide a luz em cores para descobrir a composição das estrelas), fotômetro de alta velocidade (captar movimentos dos astros), câmera de campo largo e planetário, câmera de objetos pálidos e uma enorme gama de outros recursos que permitem a captação de diferentes situações no espaço. Uma das únicas restrições é que o telescópio não consegue captar imagens do Sol, pois seria afetado pela luz e calor intensos, assim como acontece com Mercúrio e Vênus.


A seguir, confira uma galeria de algumas das belíssimas imagens capturadas pelo Hubble, retiradas do Hubble Site: